O Brasil é um dos maiores países de todo o planeta, por ter sua faixa territorial muito extensa e possuir diversos mecanismos diferentes de captação e geração de energia elétrica, é importante que haja uma regulamentação para regularizar esta eletricidade em abundância.
Por conta disso existem órgãos fundamentais para a regulamentação e distribuição de energia elétrica no Brasil, entre eles podemos citar a ANEEL (Agência nacional de energia elétrica) e as várias companhias de energia espalhadas no país.
ANEEL é a sigla para Agência Nacional de Energia Elétrica que é vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Sua função é regular, fiscalizar, estabelecer tarifas, entre outras funções relacionadas à relacionadas à geração, transmissão, distribuição, consumo e comercialização de energia elétrica no Brasil. A agência é classificada como uma autarquia em regime especial, pois segue leis específicas e possui autonomia para as tomadas de decisão sobre o setor.
Você já deve ter reparado, principalmente, quando o assunto é a tarifa de energia e seus reajustes, que a fonte que é consultada pelos jornais e telejornais é sempre a ANEEL.
A distribuição de energia elétrica no Brasil é feita por meio da integração da produção, transmissão e distribuição ao consumidor final. Essa integração é motivada pela industrialização e urbanização, pelo aumento da demanda e pela origem das hidrelétricas.
Para conseguir distribuir a energia elétrica, as empresas concessionárias passam a energia por transformadores – equipamentos que são instalados em postes. Os transformadores são divididos em monofásicos, bifásicos e trifásicos. A escolha mais adequada depende da necessidade de cada estabelecimento – seja residencial, comercial ou industrial. A diferença entre eles está na quantidade de fios utilizados para fazer a ligação entre o equipamento e o local abastecido e na potência fornecida.
Antes de chegar aos quadros de distribuição, a energia elétrica passa pelo quadro de medição – equipamento que mede o consumo mensal de energia – para, então, ser enviada através de um ramal de entrada ao chamado quadro de distribuição.
O quadro de distribuição elétrica (montado) é um equipamento elétrico destinado a receber energia elétrica de uma ou mais fontes de alimentação e distribuí-las a um ou mais circuitos. O quadro de composição plástica e/ou metálica destina-se a abrigar um ou mais dispositivos de proteção e/ou manobra e também à conexão de condutores elétricos interligados a ele, com a finalidade de distribuir a energia elétrica aos diversos circuitos.
Os circuitos que irão alimentar pontos de luz (lâmpadas), interruptores para acionamento das lâmpadas (comandos), tomadas que fornecem energia aos aparelhos eletroeletrônicos ligados, além de cargas cuja potência é considerada elevada como, por exemplo, chuveiros elétricos, máquinas de lavar, forno micro-ondas, entre outros.
No Brasil, é preciso seguir as regulamentações impostas para que a distribuição seja feita com excelência. Os profissionais devem consultar as seguintes normas técnicas: NBR 541O – Instalações elétricas de baixa tensão; NR 1O – Segurança em instalações e serviços em eletricidade.
Os quadros de distribuição passam por rigorosos ensaios durante o processo de produção e são desenvolvidos conforme as normas: ABNT NBR 60670 – Caixas e invólucros para acessórios elétricos para instalações elétricas fixas domésticas e análogas; ABNT NBR 60439 – Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão.
Atualmente, o Brasil está substituindo a configuração NEMA pela DIN. A diferença está na fixação dos dispositivos de segurança no trilho, os quais se fixam ao quadro e na configuração dos disjuntores, onde o mecanismo DIN possui uma resposta mais rápida e eficiente em comparação aos disjuntores padrão norte-americano NEMA.